Páginas

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Congresso em Belo Horizonte

Era final de Setembro de 2007, meu amigo Marcos Messias, me perguntou se eu me interessava á participar de um congresso em Belo Horizonte. Aquele congresso seria - e foi - muito importante para o meu crescimento espiritual, e eu não poderia em hipótese alguma perder aquele congresso. Na verdade, "não poderia perder" é uma maneira errada de se expressar, pois só perdemos o que já possuímos um dia, e se eu não fosse aquele congresso, não teria o teria perdido. Mas enfim, seria importante que eu fosse, mas estava totalmente sem grana, e naquele momento eu vi uma oportunidade de exercitar a minha fé.

Cheguei em casa naquele mesmo dia, entrei no meu quarto e falei para Deus que eu queria ir - pois seria muito importante estar participando daquele congresso - falei para Deus as minhas condições, senti um recado da parte de Deus, e nesse recado Ele me entregava alguns nomes e falava para eu pedir uma ajuda "financeira" á essas pessoas; anotei esses nomes - foram mais ou menos dez - terminei minha oração e fui dormir. No dia seguinte, meu amigo chegou pra mim e me disse assim: "Porque você não pede uma ajuda á determinadas pessoas que possam te ajudar, para que você possa ir á esse congresso?" Meu Deus! Eu fiquei impactado, pois ali eu vi, que o que ele falou estava testificando, o que Deus havia me falado no dia anterior. Deus estava na parada!

Orei novamente e entrei em contato com essas pessoas, e todas me ajudaram. Não faltou nada, deu exatamente para pagar tudo. Escolhemos pela Internet, um alberg no Bairro São Cristóvão - Lagoinha, lugar onde ficava a igreja do tal congresso. Fomos de avião, e para início de conversa, a comissária era uma Oriental. Fiquei muito empolgado, e quando desembarcamos, tirei uma foto com ela. O aeroporto de BH é bem legal, no pátio de entrada tem um coração todo colorido - criação do Artista Plástico Romero de Brito - e eu tirei foto também ao lado desse coração; e essa foto que está na entrada do Blog, também foi batida no Aeroporto. O mesmo disponibilizava um ônibus para que fôssemos para onde quiséssemos ir, pois do Aeroporto da Pampulha até o Bairro São Cristóvão - Lagoinha era mais ou menos uma hora de chão, e assim fomos. Chegamos então no Bairro onde nos hospedamos, subimos uma ladeira e enfim estávamos no alberg. Quando chegamos, decepção foi o sentimento que tivemos daquele lugar. Estando ali pessoalmente, era total diferente do que tínhamos visto pela internet, e não havia condições de ficarmos ali. O dono ficou sem graça, e tentou colocar-nos em outro quarto, porém esse segundo era pior do que o primeiro. Com meu temperamento Melancólico, tentei contornar a situação - que eu não queria estar presenciando, estava então morrendo de vergonha pelo dono, e ele mesmo parecia não estar nem aí com a hora do Brasil -porém meu amigo que é Colérico, não aceitou de jeito nenhum ficar ali. Saímos daquele lugar e fomos andando pela rua, fomos até a Secretaria da tal igreja, e perguntamos onde teria outro lugar para nos hospedar - já que iríamos participar do Congresso. Nos indicaram um que ficava na rua debaixo, e lá, muito bem fomos recebidos. O local era uma casa residencial com quartos do lado de fora, onde o dono era membro da tal igreja e sempre hospedava pessoas - que assim como nós - iam visitar a igreja, ou missionários que iam para passar temporada. O valor era uns vinte por cento á mais do que já havíamos pago pelo outro local. E agora o que faríamos, se já tínhamos feito o depósito quando estávamos no Rio? Voltamos naquele primeiro local, e conversamos, falamos que não dava realmente para ficar ali, Graças a Deus o dono entendeu, e fez um cheque no valor do dinheiro que tinha sido depositado. Voltamos para o segundo lugar e fechamos ali. Ufa!

Minha estadia foi boa, e aquele lugar era muito bom também. O Bairro que ficamos era bem próximo do Centro, quando tínhamos oportunidade passeamos pelo Centro, íamos andando pois em quinze minutos estávamos lá. Um dia paramos na fila do Mcdonal's para comprar uma casquinha. Atrás de nós estava uma mulher que começou a puxar um assunto; conversa vai conversa vem, ela disse que era Carioca, mas que morava ali em BH, e eu disse que também era Carioca, ela ficou feliz da vida de encontrar um conterrâneo, e por incrível que pareça ela visitava a igreja na qual estava sendo ministrado o tal congresso. Tinha uma empresa de bolsas e sapatos e a mesma ficava ali em BH, antes ela morava no Rio e viajava a trabalho, até que decidiu definitivamente morar em BH. A alegria dela foi tanta que nos deu seus telefones e endereço, e disse que quando fôssemos á BH, era para ligarmos e avisarmos que ela nos pegaria no Aeroporto ou Rodoviária, e nos hospedaria então em sua casa. Nossa quanto privilégio!

No penúltimo dia do congresso, eu olhei para um lado, olhei para o outro e disse ao meu amigo que, não havia ninguém ali com a minha cara. De repente ele me apontou uma pessoa, e essa pessoa era uma menina loira, vestida toda de preto, com cinto de oncinha, sua franja era bem pequenininha, sobrancelha: ela não tinha, fazia um risco com lápis de olho. Quando olhei aquela figura, fiquei assim maravilhado - eu amo esse estilo Punk - e logo disse á ele que queria ser amigo dela. na parte da tarde foram ministrados vários Workshops. O que escolhi era diferente do dele - o que fiz foi ministrado por uma Missionária Alemã, radicada no Brasil com moradia em São Paulo, esse Workshop, foi de suma importância, pois me senti confrontado ali. Ao final dele, fui procurá-la para conversar e expliquei uma determinada situação na qual eu tinha sido confrontado, ela me explicou várias coisas em relação ao problema e eu entendi e aceitei tudo o que ela havia falado. Por incrível que pareça, hoje não sofro mais com essa situação: estou curado! - estava então sentado esperando começar e ele foi na porta de minha sala só para dizer que a tal menina se chamava Valeska e que estava na mesma sala dele. Então ele falou com ela que tinha um amigo que queria a conhecer. Nesse dia ela foi embora ao final do Workshop, e marcou com meu amigo de me conhecer no dia seguinte de manhã, ao final da última palestra. assim aconteceu no dia seguinte ela nos procurou e nos conhecemos. Não perdi a oportunidade e bati uma foto com essa nova amiga. O resultado disso tudo é que hoje somos amigos e mantemos contato via MSN e Orkut - ela congrega na igreja Caverna de Adulão ali em BH e é uma pessoa Maravilhosa.

Enfim nesse mesmo dia - Domingo de manhã - era o dia de ir embora. Nos arrumamos pegamos o táxi e fomos para a Rodoviária. veja bem, preste bastante atenção no que eu vou dizer agora: No lugar onde estávamos hospedados, quando ainda me arrumava, eu tinha R$52,00. A nota de R$ 50,00, eu enrolei como um canudinho e coloquei naquele bolsinho da calça bem pequenininho - aquele que ninguém perde nada - e a nota de R$ 2,00 ficou guardada na pasta. Chegando na Rodoviária, entramos no ônibus ás 14 horas e chegamos ao Rio ás 20:30 horas. Chegando na Rodoviária do Rio, paramos um Táxi e perguntamos quanto seria a viagem até a a lha do Governador; R$ 30,00 foi o valor cobrado. Eu passei a mão no bolso da calça e senti que o dinheiro estava ali. Entramos no Táxi, estávamos no banco de traz, e ao longo do caminho, meu amigo me fez um sinal, onde me disse - e eu percebi - que o motorista estava drogado. Meu deu, e agora?! Chegamos na Ilha, e meu amigo desceu próximo de sua casa - na porta da delegacia 37° - e eu prossegui. De repente me veio um estalo, e decidi por não descer na porta da minha casa, fui direto para a igreja - que fica próximo de minha residência - quando cheguei na porta da igreja, perguntei quanto tinha sido á rodada, e ele disse que era R$ 70,00. Eu questionei, porque antes ele havia falado R$30,00. Ele insistiu no novo valor, me eu questionei, até que ele disse que faria por
R$ 50,00. Como esse era o valor que eu tinha, e além do mais ele estava pra lá de Bagdá, eu aceitei. Preste atenção agora: Coloquei a mão no bolso - novamente senti que o dinheiro estava ali - e puxei o dinheiro. Meu Deus, pra minha surpresa, dinheiro tinha, mas não era a nota de 50, e sim R$ 2,00. Me diga como isso aconteceu? Eu não sou doido, e como 2 + 2 é = á 4, eu tenho certeza que coloquei os R$ 50,00 no bolso. Comecei então á ficar desesperado, desci do carro, abri minha mala no chão, comecei á revirar tudo, e nada do dinheiro aparecer, mas ele não podia mesmo aparecer, pois eu tinha certeza que havia colocado o mesmo no bolso. Pra minha sorte, uma amigo - Francisco - estava na porta da igreja e viu meu desespero, foi então ao meu encontro, e eu disse que havia perdido meu dinheiro, ele então me emprestou.

Ao chegar em casa, continuava naquele mar de dúvidas, revirei tudo novamente, e na pasta achei a nota de R$ 2,00. Isso testifica de que á de R$ 50,00 que estava no meu bolso! Agora como que ela se transformou em R$ 2,00?! Orei, e pedi a Deus colo, estava muito mal e queria uma explicação para essa situação. No dia seguinte eu acordei e a campainha tocou, minha tia foi atender e voltou com uma caixa de Sedex, e a mesma era para mim. Eu não havia comprado nada, nem tão pouco estava na espera de alguma encomenda, mas já que era pra mim eu abri. Logo ao olhar a caixa eu vi que era do "Ministério Joyce Meyer", e dentro era o livro - A Raiz de Rejeição. Liguei para a Central do Ministério, e o atendente, apenas me disse que, meu nome constava na remessa de brindes á ser enviada. Como eu já possuía esse livro, e uma amiga estava querendo ler o mesmo, ela comprou um outro livro que eu queria e nós trocamos.

E o mistério fica no ar: como o dinheiro se transformou, e como meu nome foi parar na lista de brindes?
Mistério!

Nenhum comentário:

Postar um comentário