Páginas

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Amigos são Especiais!

Dizem que quem tem um amigo, tem um tesouro. Minha amiga Rutti, tinha me falado que no meu aniversário sairíamos para comer comida Japonesa - eu amo e ela também.
Meu aniversário se passou e esse dia - de sairmos - nunca chegava. O dia é um corre corre, acabamos ficando sem tempo para coisas simples da vida como por exemplo, sair para almoçar ou jantar com um amigo, porém quase dois meses depois de meu aniversário (dia 05 de Maio), fomos para um almoço no Porcão da Ilha no dia 26 de Junho.

Todo ano no meu aniversário, eu sempre sou surpreendido. Meu aniversário caiu numa Segunda-feira; no meu trabalho ganhei um bolo em meio ao expediente, nesse mesmo dia, minha amiga Rosana, reuniu uma galera em sua casa, para que eu pudesse ter mais um momento de surpresa, em comemoração a esse dia, que só existe uma vez ao ano, lá seu marido Fernando que também é meu amigo, me deu o privilégio de ouvir o famoso parabéns pra você, ao som da Gaita - que segundo a Baby do Brasil, quando ele toca "mas parece o som de uma gaita Californiana", emocionante também foi receber um Origami pelo correio, vindo diretamente de São Paulo, e para fechar com chave de ouro, na semana seguinte, um casal de amigos que eu amo do fundo do meu coração, Igor e Patrícia, me levaram para uma pizzaria, para também comemorarmos o meu aniversário.

Vou dar uma pausa desse encontro e falarei de outro. No ano passado, também na época de meu aniversário, minha prima Camila, também me levou para jantar comida Japonesa no Varandas Gourmet também na Ilha. Foi uma noite maravilhosa, pois estávamos fazendo algo em comum: nos deliciando com essa culinária que nós amamos: a Oriental. Foi uma noite que pra mim jamais vou esquecer. Camila pra mim é mais que uma prima, pois á tenho como uma irmã - e vice versa. Foi edificante o nosso encontro, pois não nos vemos com frequência, porém quando nos encontramos, nem parece que existe uma distância - apesar de morarmos no próprio bairro. Distância essa que acontece por conta do famoso corre corre do dia a dia, porém não posso descartar que sou um pouco relapso, em não estar tão presente com a outra parte de minha família - estou me esforçando para mudar. Porém essa noite foi especial, porque pude abrir meu coração, e compartilhar com aquela que eu amo, um segredo bastante íntimo; segredo esse no qual eu nunca compartilhei com qualquer outra pessoa da minha família. Ela como uma pessoa fina e educada, me ouviu, se sensibilizou e eu muito me emocionei, em ver lágrimas - que não escorriam - em seu olhar. Ela me deixou super á vontade, tanto que abri meu coração, além do mais, pela primeira vez eu pude degustar a comida, o tempero daqueles que eu amo de coração; o povo Oriental.

Mas voltando; trabalhei só na parte da manhã, e fui ao seu encontro, chegando lá ela estava acompanhada de uma amiga - Marina - que é recém convertida. De minuto á minuto os garçons passavam entre as mesas, com bandejas de carne, e elas estavam maravilhadas, não perdiam uma, e eu já enjoado, pois não como, e não gosto de carne vermelha. Levantei-me e fui á mesa - estávamos num rodízio - e no meu prato só entrou aquilo que eu gosto até de baixo d'água: comida Japonesa.

Foi uma tarde agradável, pois conversamos sobre vários assuntos, e como sempre, a Rutti, me pediu para falar um pouco de algumas situações que eu vivi, e para falar também um pouco do livro que eu acabei de escrever. conversamos muito mesmo, pagamos a conta e continuamos á conversar na mesa. Ao sairmos, fiquei próximo ao Ilha Plaza, onde entrei para dar uma volta e encontrei minha outra prima que também á tenho como irmã: Domênica a irmã da Camila. Gentilmente ela me ofereceu - e comemos - uma salada de frutas, e eu fui pra casa da minha madrinha - mãe das minhas primas e minha tia - onde eu fiquei á espera da Camila, ela me entregaria então quando chegasse, uma cópia do meu livro – impresso – para ser enviado a revisão.

Não posso deixar de falar algo que achei bem interessante. Quando estava chegando ao Restaurante, muitos também estavam chegando naquele momento, pessoas bem arrumadas – elegantes – chegavam com carros assim: muito bons. O manobrista do Restaurante virou pra mim e perguntou: “Você também é da editora?” Eu disse que não! Mas o que me chamou atenção, é o fato de que acabei de escrever meu livro, e estou em contato com duas editoras, uma secular e a outra Cristã, e aquele manobrista me perguntou logo isso???

Coincidência ou não, eu recebo aquela voz profética!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Congresso em Belo Horizonte

Era final de Setembro de 2007, meu amigo Marcos Messias, me perguntou se eu me interessava á participar de um congresso em Belo Horizonte. Aquele congresso seria - e foi - muito importante para o meu crescimento espiritual, e eu não poderia em hipótese alguma perder aquele congresso. Na verdade, "não poderia perder" é uma maneira errada de se expressar, pois só perdemos o que já possuímos um dia, e se eu não fosse aquele congresso, não teria o teria perdido. Mas enfim, seria importante que eu fosse, mas estava totalmente sem grana, e naquele momento eu vi uma oportunidade de exercitar a minha fé.

Cheguei em casa naquele mesmo dia, entrei no meu quarto e falei para Deus que eu queria ir - pois seria muito importante estar participando daquele congresso - falei para Deus as minhas condições, senti um recado da parte de Deus, e nesse recado Ele me entregava alguns nomes e falava para eu pedir uma ajuda "financeira" á essas pessoas; anotei esses nomes - foram mais ou menos dez - terminei minha oração e fui dormir. No dia seguinte, meu amigo chegou pra mim e me disse assim: "Porque você não pede uma ajuda á determinadas pessoas que possam te ajudar, para que você possa ir á esse congresso?" Meu Deus! Eu fiquei impactado, pois ali eu vi, que o que ele falou estava testificando, o que Deus havia me falado no dia anterior. Deus estava na parada!

Orei novamente e entrei em contato com essas pessoas, e todas me ajudaram. Não faltou nada, deu exatamente para pagar tudo. Escolhemos pela Internet, um alberg no Bairro São Cristóvão - Lagoinha, lugar onde ficava a igreja do tal congresso. Fomos de avião, e para início de conversa, a comissária era uma Oriental. Fiquei muito empolgado, e quando desembarcamos, tirei uma foto com ela. O aeroporto de BH é bem legal, no pátio de entrada tem um coração todo colorido - criação do Artista Plástico Romero de Brito - e eu tirei foto também ao lado desse coração; e essa foto que está na entrada do Blog, também foi batida no Aeroporto. O mesmo disponibilizava um ônibus para que fôssemos para onde quiséssemos ir, pois do Aeroporto da Pampulha até o Bairro São Cristóvão - Lagoinha era mais ou menos uma hora de chão, e assim fomos. Chegamos então no Bairro onde nos hospedamos, subimos uma ladeira e enfim estávamos no alberg. Quando chegamos, decepção foi o sentimento que tivemos daquele lugar. Estando ali pessoalmente, era total diferente do que tínhamos visto pela internet, e não havia condições de ficarmos ali. O dono ficou sem graça, e tentou colocar-nos em outro quarto, porém esse segundo era pior do que o primeiro. Com meu temperamento Melancólico, tentei contornar a situação - que eu não queria estar presenciando, estava então morrendo de vergonha pelo dono, e ele mesmo parecia não estar nem aí com a hora do Brasil -porém meu amigo que é Colérico, não aceitou de jeito nenhum ficar ali. Saímos daquele lugar e fomos andando pela rua, fomos até a Secretaria da tal igreja, e perguntamos onde teria outro lugar para nos hospedar - já que iríamos participar do Congresso. Nos indicaram um que ficava na rua debaixo, e lá, muito bem fomos recebidos. O local era uma casa residencial com quartos do lado de fora, onde o dono era membro da tal igreja e sempre hospedava pessoas - que assim como nós - iam visitar a igreja, ou missionários que iam para passar temporada. O valor era uns vinte por cento á mais do que já havíamos pago pelo outro local. E agora o que faríamos, se já tínhamos feito o depósito quando estávamos no Rio? Voltamos naquele primeiro local, e conversamos, falamos que não dava realmente para ficar ali, Graças a Deus o dono entendeu, e fez um cheque no valor do dinheiro que tinha sido depositado. Voltamos para o segundo lugar e fechamos ali. Ufa!

Minha estadia foi boa, e aquele lugar era muito bom também. O Bairro que ficamos era bem próximo do Centro, quando tínhamos oportunidade passeamos pelo Centro, íamos andando pois em quinze minutos estávamos lá. Um dia paramos na fila do Mcdonal's para comprar uma casquinha. Atrás de nós estava uma mulher que começou a puxar um assunto; conversa vai conversa vem, ela disse que era Carioca, mas que morava ali em BH, e eu disse que também era Carioca, ela ficou feliz da vida de encontrar um conterrâneo, e por incrível que pareça ela visitava a igreja na qual estava sendo ministrado o tal congresso. Tinha uma empresa de bolsas e sapatos e a mesma ficava ali em BH, antes ela morava no Rio e viajava a trabalho, até que decidiu definitivamente morar em BH. A alegria dela foi tanta que nos deu seus telefones e endereço, e disse que quando fôssemos á BH, era para ligarmos e avisarmos que ela nos pegaria no Aeroporto ou Rodoviária, e nos hospedaria então em sua casa. Nossa quanto privilégio!

No penúltimo dia do congresso, eu olhei para um lado, olhei para o outro e disse ao meu amigo que, não havia ninguém ali com a minha cara. De repente ele me apontou uma pessoa, e essa pessoa era uma menina loira, vestida toda de preto, com cinto de oncinha, sua franja era bem pequenininha, sobrancelha: ela não tinha, fazia um risco com lápis de olho. Quando olhei aquela figura, fiquei assim maravilhado - eu amo esse estilo Punk - e logo disse á ele que queria ser amigo dela. na parte da tarde foram ministrados vários Workshops. O que escolhi era diferente do dele - o que fiz foi ministrado por uma Missionária Alemã, radicada no Brasil com moradia em São Paulo, esse Workshop, foi de suma importância, pois me senti confrontado ali. Ao final dele, fui procurá-la para conversar e expliquei uma determinada situação na qual eu tinha sido confrontado, ela me explicou várias coisas em relação ao problema e eu entendi e aceitei tudo o que ela havia falado. Por incrível que pareça, hoje não sofro mais com essa situação: estou curado! - estava então sentado esperando começar e ele foi na porta de minha sala só para dizer que a tal menina se chamava Valeska e que estava na mesma sala dele. Então ele falou com ela que tinha um amigo que queria a conhecer. Nesse dia ela foi embora ao final do Workshop, e marcou com meu amigo de me conhecer no dia seguinte de manhã, ao final da última palestra. assim aconteceu no dia seguinte ela nos procurou e nos conhecemos. Não perdi a oportunidade e bati uma foto com essa nova amiga. O resultado disso tudo é que hoje somos amigos e mantemos contato via MSN e Orkut - ela congrega na igreja Caverna de Adulão ali em BH e é uma pessoa Maravilhosa.

Enfim nesse mesmo dia - Domingo de manhã - era o dia de ir embora. Nos arrumamos pegamos o táxi e fomos para a Rodoviária. veja bem, preste bastante atenção no que eu vou dizer agora: No lugar onde estávamos hospedados, quando ainda me arrumava, eu tinha R$52,00. A nota de R$ 50,00, eu enrolei como um canudinho e coloquei naquele bolsinho da calça bem pequenininho - aquele que ninguém perde nada - e a nota de R$ 2,00 ficou guardada na pasta. Chegando na Rodoviária, entramos no ônibus ás 14 horas e chegamos ao Rio ás 20:30 horas. Chegando na Rodoviária do Rio, paramos um Táxi e perguntamos quanto seria a viagem até a a lha do Governador; R$ 30,00 foi o valor cobrado. Eu passei a mão no bolso da calça e senti que o dinheiro estava ali. Entramos no Táxi, estávamos no banco de traz, e ao longo do caminho, meu amigo me fez um sinal, onde me disse - e eu percebi - que o motorista estava drogado. Meu deu, e agora?! Chegamos na Ilha, e meu amigo desceu próximo de sua casa - na porta da delegacia 37° - e eu prossegui. De repente me veio um estalo, e decidi por não descer na porta da minha casa, fui direto para a igreja - que fica próximo de minha residência - quando cheguei na porta da igreja, perguntei quanto tinha sido á rodada, e ele disse que era R$ 70,00. Eu questionei, porque antes ele havia falado R$30,00. Ele insistiu no novo valor, me eu questionei, até que ele disse que faria por
R$ 50,00. Como esse era o valor que eu tinha, e além do mais ele estava pra lá de Bagdá, eu aceitei. Preste atenção agora: Coloquei a mão no bolso - novamente senti que o dinheiro estava ali - e puxei o dinheiro. Meu Deus, pra minha surpresa, dinheiro tinha, mas não era a nota de 50, e sim R$ 2,00. Me diga como isso aconteceu? Eu não sou doido, e como 2 + 2 é = á 4, eu tenho certeza que coloquei os R$ 50,00 no bolso. Comecei então á ficar desesperado, desci do carro, abri minha mala no chão, comecei á revirar tudo, e nada do dinheiro aparecer, mas ele não podia mesmo aparecer, pois eu tinha certeza que havia colocado o mesmo no bolso. Pra minha sorte, uma amigo - Francisco - estava na porta da igreja e viu meu desespero, foi então ao meu encontro, e eu disse que havia perdido meu dinheiro, ele então me emprestou.

Ao chegar em casa, continuava naquele mar de dúvidas, revirei tudo novamente, e na pasta achei a nota de R$ 2,00. Isso testifica de que á de R$ 50,00 que estava no meu bolso! Agora como que ela se transformou em R$ 2,00?! Orei, e pedi a Deus colo, estava muito mal e queria uma explicação para essa situação. No dia seguinte eu acordei e a campainha tocou, minha tia foi atender e voltou com uma caixa de Sedex, e a mesma era para mim. Eu não havia comprado nada, nem tão pouco estava na espera de alguma encomenda, mas já que era pra mim eu abri. Logo ao olhar a caixa eu vi que era do "Ministério Joyce Meyer", e dentro era o livro - A Raiz de Rejeição. Liguei para a Central do Ministério, e o atendente, apenas me disse que, meu nome constava na remessa de brindes á ser enviada. Como eu já possuía esse livro, e uma amiga estava querendo ler o mesmo, ela comprou um outro livro que eu queria e nós trocamos.

E o mistério fica no ar: como o dinheiro se transformou, e como meu nome foi parar na lista de brindes?
Mistério!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Encontro com a Dalva Lazaroni

Eu adoro ver a propaganda eleitoral. Muitos não gostam e acham super chato assistir aqueles políticos que nem fizeram nada se recandidatando, ou então novos candidatos inexperientes – ou não – tentando uma vaga na Alerj, Câmara, Governo Estadual ou Federal. Enfim, eu gosto de assistir, e muitas vezes, me acabo de rir.

Nas eleições de 2004, estava eu no sofá da minha sala, e de repente começou a propaganda de uma candidata que se chama Dalva Lazaroni. Achei esse nome forte: Dalva, e Lazaroni então, nem se fala. Comecei á prestar atenção, e fui pesquisar sobre a mesma na internet. Dalva Lazaroni é professora, e autora de mais de trinta livros, entre eles a Biografia da Compositora Chiquinha Gonzaga, que acabou virando minissérie de TV, e sobre Chico Mendes também. É mãe do Deputado Estadual André do PV, Presidente da Comissão de defesa do Meio Ambiente da ALERJ. Vi alguns de seus projetos e decidi votar na Dalva para Vereadora do Rio. Chegou então dia de votar e votei no 43043 – Dalva Lazaroni. No mesmo Domingo á noite veio o resultado e a Dalva não tinha entrado. Fiquei pra morrer, pois não entendi o fato da Doutora Sueli do Prona, que teve bem menos votos que a Dalva entrou e a própria Dalva não tinha entrado. Peguei um endereço de email que estava em um panfleto da Dalva e escrevi, dizendo que estava triste por ela não ter entrado. Para minha surpresa no dia seguinte veio uma resposta, e essa resposta era da própria, agradecendo o carinho, e lamentando também por não ter entrado. Reenviei outra resposta, dizendo que gostava muito dela, e que queria conhecê-la. Novamente, para minha surpresa, me veio outra resposta, ela me mandava então o endereço de seu escritório na Rua senador Dantas no centro do Rio. Imagine como eu fiquei, totalmente contente. Se passaram dois dias e eu fui estudar na biblioteca, chegando lá, eu só pensava numa coisa: ir no escritório da Dalva. Senti um impulso que me dizia: Vai, e eu fui! Peguei o M93, desci na esquina da Senador Dantas e fui procurando o prédio. Me identifiquei, e subi.Estava de frente para a porta, mas uma insegurança ascendia dentro de mim, á ponto de eu pensar que ela não me atenderia. Toquei o interfone, e disse que queria falar com a Dalva. A voz perguntou: “Quem é?”, e eu respondi: “É o amigo dela da Ilha do Governador, o rapaz que fala com ela pela internet; ela me passou o endereço, e disse que eu poderia vir quando quisesse!” A voz sumiu, e voltou dizendo: “Entra!”


Entrei, o escritório era muito chique, sentei-me e esperei. A secretária voltou e disse: “A Dalva pediu para você entrar!” Entrei. Meu Deus quanta emoção, eu estava então diante daquela na qual eu havia confiado em dar o meu voto: Dalva Lazaroni! Lembro-me bem de como estava vestida: um terninho azul marinho, risca de giz com uma blusinha branca por baixo do blaiser e um tênis vermelho. Toda sorridente, ela pediu que eu entrasse em sua sala, pediu também que eu sentasse, e começamos a conversar. Me apresentei, falei que tinha gostado de sua pessoa, e de suas propostas, e novamente reforcei que tinha ficado triste pelo fato dela não ter entrado. Falei que gostava de ler escrever, e ganhei três livros de sua autoria, um sobre Chico Mendes, outros sobre Duque de Caxias, um sobre Cultura. Pedi uma blusa com seu nome. Nessa época, o Rio inteiro aderiu como Moda usar aquela blusa preta com o nome Dalva Lazaroni em colorido na frente. Não posso afirmar que o Rio inteiro usava, mas por onde eu passava, sempre via alguém com essa blusa, então mesmo depois da eleição, porque eu não poderia ter? Ganhei também a blusa, na qual eu tenho até hoje, e gosto de usá-la para fazer caminhada no calçadão da Praia da Bica.


Chegou então á hora de vir embora, e eu, voltei feliz da vida. A felicidade só não foi completa, porque ela não entrou para a Câmara como Vereadora do PV.

Quatro anos se passaram, e Dalva veio como candidata a Vereadora do Rio – novamente – mas por outro partido: O PSB. Achei estranho, mas tudo bem. Estava num dilema pois havia três opções de votos para Vereadores em 2008: Dalva Lazaroni - PSB, Aspásia CamargoPV, e Leandro Malfitano PSC. Leandro é meu amigo, primo do ator Iran Malfitano.


Me vi num beco sem saída, pois essas três opções eram se suma importância para mim, mas apenas um tinha que ir, e qual iria? Chegou então novamente o dia de votar, e lá fui eu. Já estava decidido em quem depositaria a minha confiança em dar meu voto. Cheguei, votei. Resultado, nem Dalva e nem Leandro entraram, que pena. Aspásia entrou, que legal. E em quem será que eu votei? Isso não revelo á ninguém: para mim é como se fosse”segredo do estado”. Mistério.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Visita á Câmara dos Vereadores - Rio de Janeiro!

Desde quando comecei á votar, sempre me “simpatizei” com o PV - Partido Verde!
Apesar de já ter votado em outros políticos que eu gosto e admiro e que não são do PV, meu coração bate forte mesmo é pelo PV.

Me cadastrei para receber informativos do site da Vereadora Aspásia Camargo, e em Dezembro de 2008, recebi. Recebi um convite para ir á uma reunião na Câmara, onde a Vereadora Aspásia Camargo estaria homenageando o Deputado Estadual Marcelo Freixo do PSOL – que abriu a CPI da Milícia e prendeu Álvaro Lins – onde estaria entregando-o então, a medalha Pedro Ernesto, pelo sucesso em seu trabalho na CPI.

Eu tinha que ir naquela semana no centro do Rio, uni o útil ao agradável, e deixei para ir no dia da tal reunião, uma Quarta feira, ás dez horas da manhã. Me arrumei e fui, desci da vã, bem ali na Cinelândia e estava subindo as escadas, quando vi um homem sentado e perguntei, onde ficava a reunião. Por incrível que pareça, apesar de ser porteiro, ele não sabia. Foi quando me apontou um homem de terno e gravata, e me orientou que falasse com ele. Fui até essa pessoa e perguntei onde ficava a reunião – com a Vereadora Aspásia – e enfim, coincidência ou não ele era um dos assessores dela. Me apontou por onde ir, e eu fui. Por estar sozinho, cheguei meio tímido, mas entrei e sentei. Meu Deus que vergonha, só tinha pessoas importantes, e o que eu estava fazendo ali? Olha só que sentimento terrível é esse que se chama baixa auto estima. Como pode, se ela é auta, estar baixa? Mas enfim: comecei a jogar fora esse pensamento de inadequação, e comecei então, á pensar que se eu havia me cadastrado no site, e veio o convite, então eu era – e sou – importante, era importante a minha presença ali. De repente, eu olhei pro lado, e a mulher – que não lembro o nome – que estava ao meu lado sorriu pra mim, e á partir dali, começamos então a conversar. Ela me contou praticamente sua vida toda; disse que era militante de um Partido – que também não lembro – no qual atuava na parte de Direitos Humanos. Entrou de cabeça nisso e acabou sendo prejudicada. Pois começaram á persegui-la, á ponto dela perder seu comércio, metralharam sua casa, enfim mil coisas aconteceram á ponto dela ir pra fora do país. Quero deixar claro aqui que, tudo o que escrevo, foi o que ela me falou. Se é exatamente dessa maneira, ou se ela aumentou ou diminuiu, isso não é comigo.

Havia realmente muitas pessoas importantes e influentes nessa reunião. Estava lá: O Deputado Fernando Gabeira, o Vereador Sirkis, a Deputada Cidinha Campos, o Presidente da OAB-RJ, Presidentes de um Órgão de Direitos Humanos, o Cantor Marcelo Yuka, entre outras pessoas.

Cada pessoa presente lá na frente, fez um discurso para o Deputado Marcelo Freixo, até que acabou a reunião. Iniciou-se então, uma recepção com um belo, delicioso e fino , quero dizer no popular: “comes e bebes”!

Procurei pelo assessor que tinha falado comigo, logo quando eu cheguei, perguntei, como eu poderia visitar o gabinete da Vereadora Aspásia Camargo, ele me orientou á falar com uma outra assessora que cuidava dessa parte. Me apontou para a tal e lá fui eu. Cheguei até essa pessoa e descobri que ela não era apenas uma assessora, ela era a Chefe de gabinete da Vereadora. Falei que eu havia recebido um informe por email, com o convite para a reunião, e que eu gostava da Vereadora, e que queria uma visita ao gabinete. Ela disse que era possível sim, e pediu que eu anotasse meu e-mail e telefone. Anotei, e ela ficou maravilhada com minha letra. Eu disse que ela – a letra – era garranchosa, que escrevi muito em caderno de caligrafia, e deu certo. Ela compartilhou comigo que também é Professora e que recomendou para muitos alunos esse famoso e mágico caderno. Falei que morava na Ilha do Governador e pasmem, ela também morou na Ilha e deu aula no Colégio Lemos Cunha também na Ilha. Me despedi e parti para meus afazeres.

Voltei para casa feliz da vida. Era mais ou menos dia 19 de Dezembro esse dia em que fui na Câmara, e só entrei em contato com a Lúcia novamente em Janeiro – pois todos sabemos que no final de Dezembro, muitos órgãos não funcionam e a Câmara é um deles. Entrei em contato e muito fui recebido, marcamos então um dia para a visita. Fui uma Quarta pela manhã, a Vereadora não estava. Bati um papo muito agradável com a Lúcia, e lhe fiz uma proposta de um projeto de Homenagem á cantora Baby do Brasil – minha amiga particular – na Câmara dos vereadores. Ela até gostou, e me pediu por escrito esse projeto, á fim de ser entregue a Vereadora. Ok!

Me vi num grande dilema, pois amo escrever e muitos sabem disso, porém nunca montei um projeto! Pesquisei, pesquisei, pesquisei e nem o “Google” que é recheado de informações, me ajudou com um modelo de projeto. Que coisa! Nessa época eu estava desempregado, mas logo comecei á trabalhar e aí fiquei sem tempo de me dedicar, para esse projeto. Um dia muito sem graça eu liguei pra Lúcia e disse que não estava conseguindo montar esse projeto, e ela disse que não precisava ser O projeto, mas que eu poderia colocar no papel, a idéia do que seria. Graças a Deus por essa informação. No mesmo dia, eu sentei com meu melhor amigo – o Computador – e comecei a escrever, escrevi e modéstia parte ficou bom! Tive então á idéia de colocar fotos da Baby. E finalizei com 106 folhas no Word, sendo noventa por cento das folhas, com fotos. Liguei pra Lúcia e disse que já estava pronto, ela pediu para eu enviar por email, e eu disse que queria entregar pessoalmente, pois quero conhecer a Vereadora Aspásia Camargo. Ela me deu então três opções de dias para eu ir lá: Terça-feira, Quarta-feira e Quinta-feira. O melhor dia pra mim, é na Terça-feira, e como hoje é Quinta-feira, estarei indo lá daqui há duas semanas.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Viagem a São Paulo!

O que faria um jovem de 24 anos em plena cidade de São Paulo?

Já conheço Brasília e Belo Horizonte, porém meu sonho mesmo, sempre foi conhecer São Paulo. Meu coração bate forte pela Terra da Garoa, como não bate pelo Rio 40°.

Tenho uns primos que moram na Mooca, e um amigo que mora em São Bernardo do Campo. Consegui no meu trabalho, folga para Sexta-feira já que na Quinta foi feriado de Corpus Christi. Então me programei para a tão sonhada e esperada viagem. Fiz uma lista dos lugares que queria conhecer: Liberdade, Av. Paulista, Vinte e cinco de Março, A loja do estilista Ronaldo Fraga que fica na Vila Mariana, Galeria do Rock, Braz, Av. São João… Ufa! São tantos os lugares!

Enfim chegou o dia de ir: que correria, que loucura! Trabalhei até as dezessete horas, fui pra casa, arrumei minha mala, fui para a academia, e depois passei na igreja. Algumas pessoas diziam que a Av. Brasil, assim como a Linha vermelha estava toda congestionada – engarrafada – e eu fui ficando totalmente apavorado. Meu ônibus era ás onze em ponto, o próximo era ás onze e quinze – não existia tanta diferença de horário – e mais caro, caso eu perdesse, teria então que pagar a diferença. Já batia quase dez horas no relógio do celular. Um grupo de amigos – Marlon, Eduardo, Renato e Armando – foram me levar na Rodoviária – ah se não fosse eles. Saímos da porta da igreja exatamente ás vinte e uma e quarenta e nove, fomos voando, graças a Deus a Linha Vermelha estava excelente, totalmente livre e o carro do Armando parecia o Bat Móvel. Quase chegando à Rodoviária uns policias nos pararam no sinal, pedindo que “ascendêssemos” a luz do carro, e mal eles sabiam que aquele que é a luz estava conosco. Aleluia!

Chegamos à Rodoviária Novo Rio, exatamente ás vinte e duas horas e cinco minutos; em quinze minutos fizemos o percurso da igreja até a aquele local, eles me deixaram e eu entrei. Estava muito cheio aquele lugar, era um vuco-vuco, e eu totalmente sem saber onde ficar, um guarda mal me deu uma informação, mas disse que eu tinha que ir para o final da Rodoviária, e eu fomos. Chegando lá, mais parecia uma fila de INSS, e Deus falou ao meu coração para ir até uma determinada moça, e eu fui. Chegando nela, lhe perguntei se ali – onde ela estava – era para o embarque do ônibus com destino á SBC, e por incrível que pareça: era ali. Creio que ali nasceu uma amizade, seu nome é Karine, ela é Paulista de São Caetano do Sul, mas estuda Medicina na UERJ, mora no Bairro da Tijuca e divide aluguel com amigas. Ela disse que sempre nos feriados prolongados ela sempre aproveita para visitar os pais. Anotei seu e-mail para então ficarmos em contato.

Entramos no ônibus exatamente ás vinte e três horas, minha poltrona era a vinte e sete, ela sentou na sua e eu na minha. Graças á Deus que quem sentou ao meu lado não roncava, mas também, se roncasse o que eu poderia fazer? Virei para o lado e dormi aquele sono que você dorme e acorda toda hora. Até que veio a parada. Desci para ir ao banheiro, estava chovendo e fazia muito frio. Voltei a dormir novamente naquele mesmo sono de dormir e acordar até que veio a primeira descida em Santo André, na segunda em São Caetano do Sul, pude ver pela janela tamanha a alegria do pai de Karine em abraçá-la. Voltei á dormir até que chegou a minha estação: São Bernardo do Campo, ABC Paulista. Quando comprei a passagem, me informaram que o horário de chegada seria ás oito da manhã, porém quando desci do ônibus, batia cinco e meia da manhã. Liguei para o meu amigo, e ele só foi me buscar por volta das sete; nesse intervalo de tempo, tomei café e fiquei sentado esperando-o, até que enfim ele chegou.

Fomos ao mercado Carrefour comprar o que eu mais gosto: biscoito de aveia e mel, clube social integral, água mineral – quente, e suco de uva (esse não poderia faltar). Fui para a casa onde fiquei hospedado, muito bem recebido eu fui ali. Descansei até uma hora da tarde e fomos sair para lanchar e passear. Aproveitei então para ligar pra minha casa e avisar que estava tudo bem. Liguei então para a minha prima, e ela me disse que tinha viajado e estava na praia – brincadeira, ela furou comigo! Mas Graças a Deus pela vida do meu amigo, pois se não fosse ele o que seria de mim em São Paulo?

Passeamos bastante até pararmos numa Lan House, e só para não perder o costume, coloquei no meu Orkut e MSN: “Estou em São Paulo!” Voltamos para casa, pois era hora de descansar, cheguei tomei banho e dormi. Na minha primeira noite em Sampa, eu dormi como uma pluma, tamanha a felicidade de estar ali.

Na Sexta feria o dia começou cedo, meu amigo me apressava para irmos logo, pois como eu falo muito acabo enrolando e me atrasando, e ele só me apressando. Fiz um voto de silêncio, e meu amigo ficou surpreso e orgulhoso, porque fiquei quase meia hora sem falar. Pegamos um ônibus até a estação Saúde, lá pegamos o metrô e fomos direto para a Vinte e Cinco. Entramos no metrô e sentamos, do outro lado sentaram três japonesas e um rapaz. Uma delas aparentava estar na casa dos quarenta, as outras duas, não tinham mais que trinta e o rapaz eu não sei. Ele tirou umas fotos das três, e uma delas tirou uma foto dos três. Eu não perdi a oportunidade e perguntei ao rapaz se eles queriam que eu tirasse uma foto dos quatro, ele perguntou á dona da máquina – pois as duas novinhas só falavam em Inglês. Ela aceitou e eu tirei. Ela pediu ao rapaz para me mostrar a foto, pois tinha ficado boa, e eu pedi que ele falasse á ela que eu amo o Japão, e se ela aceitava tirar uma foto comigo, e me enviar por e-mail. Ela aceitou e ele tirou novamente, ela me deu sua agenda, para que eu anotasse meu email, anotei então o MSN e o endereço do Face book. Meu amigo me disse que sou um cara de pau, e que me mandará pelo Correio, um vidro de óleo de peroba Japonês, e eu lhe disse simplesmente que: “Sou corajoso em ser autêntico!”

Chegamos então na estação da Vinte e Cinco de Março e eu fiquei impressionado, pois a Rua do Saara no Rio perde em não sei quantos por cento para a Vinte e Cinco. Essa famosa Rua de São Paulo, mas parece um formigueiro, e é impressionante ver uma multidão de pessoas que andam pela rua, como se estivessem desfilando numa passarela de moda, os carros somem no meio daquela multidão de pessoas. E meu amigo me disse que, tudo o que eu vi, ainda não era o total de pessoas que costumam á estarem ali como num dia normal por exemplo. Em cada loja, galeria ou stand, você vê pessoas de São Paulo e outros estados comprando roupas, objetos e acessórios para inovar o seu guarda-roupa ou simplesmente para revender. Para os consumistas de plantão, eu digo que é um crime ir para lá sem “cash” no bolso, e se assim você for, certamente irá se arrepender.

Ficamos num vai e vem, entra e sai, e por incrível que pareça: eu não comprei nada – estava guardando meu “cash” para gastar na Liberdade. Entre uma rua e outra, bem no meio de uma esquina, senti uma mão no meu ombro, olhei para trás e era um homem no estilo nordestino, me pedindo para tirar uma foto dele – eu deveria ser fotógrafo – ele me entregou então seu I phone e eu “Click”, bati a foto, perguntei se ele queria outra, ele disse que não e falou “Obrigado” e eu respondi “De nada!”

Pegamos novamente o subway – metrô – no sentido de volta e descemos no lugar em que eu mais ansiava por visitar: a Bairro da Liberdade. Saímos da estação do metrô e atravessamos a rua. Ali têm uma praça que é linda demais, nela fica o Banco Bradesco e o Mcdonalds – todos no estilo Oriental. Não existe poste de luz, as ruas de ponta a ponta têm luminárias vermelhas também no estilo Oriental. Para mim foi muito emocionante poder estar ali, Pois só eu e Deus sabemos o tamanho do amor que tenho pelo Japão e enquanto não posso ir do outro lado do mundo, me realizei ali no Bairro da Liberdade.

Pude ver muitos jovens no estilo que eu gosto: orientais ou não com cabelos coloridos, roupas e acessórios nos estilos punks e rock, todos andam em grupos e juntos eles se entendem. Ah! Se eu tivesse mais tempo, daria um jeito de me juntar á eles e os entregaria uma boa notícia, lhes falaria dobre as “boas novas”! Com certeza eu não ficaria tímido, pois me sentiria super á vontade no meio de uma galera que tem á minha cara, falaríamos então a mesma língua. Quem me conhece na intimidade sabe que eu faria isso – se eu tivesse tempo. Pois com certeza mais uma vez eu afirmo que: “Sou corajoso em ser autêntico” ou quem sabe, “Sou autêntico em ser corajoso!”

Aproveitei então e fui às compras. Comprei um bonequinho com um kimôno azul, uma faixa com o símbolo da Bandeira Japonesa, um ima de geladeira do hello kit menino, um conjunto de canetas em gel para sublinhar meus livros, um porta moedas da Pucca para minha prima, um estojo, cartela de adesivos, uma saco linha de pano com um bonequinho Japa, uma saco linha igual com uma blusa no tamanho 1 ano – para dar de presente ao filho da Gra que fará um ano dia 20 de Junho o Murilinho – e um boneco para o meu amigo, igual ao meu.

Estávamos passando em frente á uma galeria e senti que ali era pra eu entrar, quando coloquei meu pé dentro da galeria, senti novamente que tinha que ir no último stand, e fui. Chegando lá era um stand que só vendia roupas e acessórios para a tribo Punk. Vi uns vestidos de menina no estilo Cosplay e me lembrei da minha amiga Priscila que ama tudo isso. Comecei então á conversar com a vendedora, perguntei se ela era do Japão. Não era apenas era descendente, seus pais são de lá. Disse á ela que nós precisamos amar essa galera que têm como estilo a maneira gótica de ser, pois por serem muitos rejeitados por alguns ou pela grande maioria, eles são oprimidos. Falei então que eu sou cristão e que amo esse povo, e que Deus já me falou que eu levarei as “boas novas” para essa galera, que muitos não aceitam. Ela sorriu e me disse: “Eu conheço á palavra!” Perguntei-lhe então se ela ia a alguma igreja, infelizmente não foi à resposta, pois convertida mesmo é sua irmã, ela só conhece a palavra. Começou então á me falar de alguns problemas que tinham acontecido, disse-me que foi assaltada, levaram tudo de seu apartamento.

Veio-me uma ousadia e lhe falei que era preciso um posicionamento! Que ela precisava estar conectada cem por cento com o Criador, e que precisava resplandecer a luz, para que quando a “galera” fosse a seu stand, pudessem sentir á “luz”. Comecei á liberar palavras proféticas, e á declarar boas vendas, lhe disse que era pra ela consagrar seus pertences e tomar posse daquele lugar, pois ali a luz tinha que brilhar através dela. Ela me disse que Deus é bom para com ela, pois sempre manda um anjo lá no stand… Ela anotou meu email e meus telefones, pois falei que voltaria em São Paulo, e iria lá fazer uma visita, e quando for visitá-la quero vê-la diferente: com novas e boas notícias! Comprei em seu stand uma blusa, um bracelete, dois broches e um chaveiro.

Já era hora de voltar pra casa, á final de contas eu já tinha passado toda à tarde na Liberdade, estava mais que livre naquele lugar que desejei ao máximo visitar. Até a casa que eu estava foram quinze minutos de metrô, com mais trinta de ônibus. Chegando a casa, eu separei tudo o que tinha comprado, arrumei minha mala, separei a roupa que voltaria pro Rio, lanchei, li numa revista uma matéria com a Martha Medeiros sobre o filme Divã – ainda quero ver esse filme – tomei banho, fiquei ouvindo um pouco dos Novos Baianos e fui dormir.

Acordei exatamente ás sete e quarenta de Sábado dia Treze. Sentei-me na cama e fiquei á pensar como o tempo passa rápido, pois mal tinha chegado a São Paulo, e já era hora de voltar para o Rio de Janeiro. Também fiquei á pensar, o quanto é importante a presença de nossa família (pausa) – senti saudade da minha casa – e de amigos verdadeiros por perto. Lembrei-me sobre uma coisa que Salomão filho do rei Davi escreveu sobre amigos, ele disse em Provérbios 17:17 que “em todo tempo devemos amar os nossos amigos, pois no dia da angústia – momentos difíceis – nasce (verdadeiros) irmãos”, e em 18:24 ele diz mais, diz que “o homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigos mais chegados do que um irmão”. Isso bate muito forte dentro de mim, conheço sim muitas pessoas, mais ao longo da minha vida, Deus tem-me “presenteado”, com verdadeiros amigos que são para mim mais que irmãos. Quem levou o troféu Abacaxi foi minha prima – pois mesmo sabendo que eu iria para São Paulo, me deixou na mão, e na minha angústia, no momento difícil, de desespero quem me estendeu a mão foi um amigo, que para mim se tornou um irmão.

Fiz á barba, tomei um bom e belo banho de uns quarenta minutos. Meu amigo tinha um compromisso inadiável, eu, porém não podia o acompanhar, até porque as horas passam e eu não podia perder aquele vôo. Meu vôo era ás duas e quinze da tarde, e ia bater no relógio onze da manhã. Ele me levou até o táxi, abraçamo-nos – momento triste: detesto despedidas. Lembrei-me de quando meus amigos Marcos e Daniele partiram para Maceió há um ano, e até hoje eu sinto muita falta deles – o carro fez a volta e eu o abençoei, virei o pescoço e olhei pela janela, vi do outro lado da rua, meu bom e fiel amigo dando tchau, em seu rosto foi como que desenhado um sorriso, sorriso esse que quando ele dá não consegue repetir, pois ele diz ser totalmente espontâneo. Porém, dos meus olhos escorriam lágrimas de felicidade e saudade daquele lugar que conheci do amigo com quem convivi, e dos momentos que já mais esquecerei, mas naquele momento era a hora de partir.

O motorista do táxi era muito gentil, foi até Congonhas conversando comigo, me falava sobre São Paulo e ao mesmo tempo perguntava sobre a cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro.

Era muito cedo, desci naquele aeroporto sem saber o que fazer – é um saco ter que esperar, particularmente eu não gosto – faltava quase três horas para o meu vôo, e o que eu faria esse tempo todo naquele aeroporto? Diz uma música da MPB que, “quem fica parado é poste”, sou alto, mas não sou um poste, então eu logo inventei algo pra fazer. Fui andando e vi uma espécie de jornaleiro, entrei lá, e vi muitos livros, comecei á folhear esses livros. Minha vontade era ter um cartão de crédito sem limite e trazer na mala comigo todos esses livros pelos quais me interessei ainda bem que eu não tenho esse cartão! Fiquei ali me deliciando naqueles livros, com isso muitos e muitos minutos se passaram. Fui ao WC e continuei á andar, cansei e me sentei, comecei então á observar aquelas muitas pessoas que se encontravam ali pra lá e pra cá como eu estava. Vamos lá, existem pessoas que até possuem belas roupas, porém não sabem se vestir, outras com tão pouco conseguem ficar na moda. Vejo que muitas pessoas querem colocar muita informação, ao invés de ficar fashion, ficam bregas e cafonas. Uns se arrumam só com roupas de marcas e grifes famosas, porém ao olhar nos olhos dessas pessoas, vemos claramente pessoas fúteis e vazias.

Estava eu sentadinho ouvindo uma música, os fones estavam em meus ouvidos, parou uma mulher bem na minha frente, para perguntar, onde se fazia o check-in. Gente! Havia outras pessoas na minha direita e esquerda, e ela vendo que eu estava com o fone nos ouvidos, e no volume máximo – amo música alta – porque perguntou logo pra mim? Não tem problema, eu abaixei o som, ouvi o que ela perguntou e respondi, com toda gentileza.

Enfim, faltava quase uma hora para o meu vôo e eu fui para o check-in. Entrei na fila com certo receio, pois estava com medo de minha mala ultrapassar o limite do peso que era de 23 kilos. Porém, minha mala pesava apenas onze quilos – Graças a deus, pois eu não tinha mais um centavo.

Subi para a sala de embarque, e pensei: “Pocha! Não vi ninguém da mídia!” Lá estava eu sentado próximo o portão sete aguardando o vôo 1389 com destino ao Rio de Janeiro – Galeão. Veio o recado pelo auto falante dizendo que tinha sido trocado o portão de embarque, agora sendo no portão doze. Fomos todos pr lá, esperamos menos que dez minutos e quando olhei pro lado, vi um homem que é da mídia, mas me deu um branco que não lembro de qual canal ele é, e nem o que faz, desconfio que ele seja apresentador de esporte da Bandeirantes – quando tiver certeza eu digo, porém no momento, eu prefiro não comentar! Descemos para o avião, sentei-me na poltrona 14-A. Estava muito falatório no avião, e na minha mente veio o refrão: “Alguma coisa acontece no meu coração!”

Enfim; Estou emocionado por ter conhecido São Paulo!

São Paulo eu gosto de você,
Com certeza espero de novo poder te ver,
Não quero ver para crer,
Mas novamente um dia, estarei em você!

Alguma coisa aconteceu em meu coração,
e eu ganhei um amigo que se tornou um irmão;
Estou voltando para o Rio e terei que administrar essa emoção,
Emoção essa que estará guardada sempre no meu coração!


by Thiago Torre Forte